No último dia 28 de Agosto, Duda Mendonça, publicitário responsável por fazer o Faraó Lula trajar um terno Armani, foi à Universidade FMU, fazer uma palestra inaugural para a turma de comunicação.
Universidades, históricamente, são ambientes de debate e liberdade de idéias, mas ainda assim, me pareceu uma escolha triste, chamar entre tantos renomados publicitários brasucas, (Nizan, R. Justus, W. Olivetto, Agnelo Pacheco, entre outros...) logo aquele que no dia anterior a palestra estava perante o Supremo Tribunal Federal clamando inocência, e pedindo aos ministros que esquecessem que ele é o ÚNICO reú confesso do caso de "fraude no erário".
Bem, estudante Non est pacificum animal donde deriva a expressão "bicho raivoso", tão amávelmente usada com os calouros, e assim o dignissímo saiu de lá vaiado. No processo da sua apresentação, Duda declarou: "Aprendi que não devo falar a verdade".
Ora, a fim de dar algum proveito a essa palestra, esclareço que Dudinha preseteou-nos com uma figura da lógica, o paradoxo.
O paradoxo ocorre quando uma proposição, que por definição tem que assumir valor verdadeiro ou valor falso exclusivamente, apresenta uma contradição na aplicação deste valor.
Veja o PARADOXO DE DUDA MENDONÇA:
"Aprendi que não devo falar a verdade" - Disse o publicitário.
Vamos tentar considerar a frase uma mentira. Se ela é uma mentira, então Duda deve contar verdades. No entanto aceitar que ele fala a verdade, implica aceitar que a frase não é um mentira, e sim uma verdade, contradizendo nosso ponto de partida.
Vamos então tentar considerá-la uma verdade: Se ela é verdadeira, então seu conteúdo tem que ser verdadeiro, e ele deve mentir, mas acabamos de assumir que a frase era verdadeira, conflitando com o ponto de partida inicial.
Conclusão lógica: Temos um paradoxo, ou seja até quando fala a verdade, Duda mente.
Universidades, históricamente, são ambientes de debate e liberdade de idéias, mas ainda assim, me pareceu uma escolha triste, chamar entre tantos renomados publicitários brasucas, (Nizan, R. Justus, W. Olivetto, Agnelo Pacheco, entre outros...) logo aquele que no dia anterior a palestra estava perante o Supremo Tribunal Federal clamando inocência, e pedindo aos ministros que esquecessem que ele é o ÚNICO reú confesso do caso de "fraude no erário".
Bem, estudante Non est pacificum animal donde deriva a expressão "bicho raivoso", tão amávelmente usada com os calouros, e assim o dignissímo saiu de lá vaiado. No processo da sua apresentação, Duda declarou: "Aprendi que não devo falar a verdade".
Ora, a fim de dar algum proveito a essa palestra, esclareço que Dudinha preseteou-nos com uma figura da lógica, o paradoxo.
O paradoxo ocorre quando uma proposição, que por definição tem que assumir valor verdadeiro ou valor falso exclusivamente, apresenta uma contradição na aplicação deste valor.
Veja o PARADOXO DE DUDA MENDONÇA:
"Aprendi que não devo falar a verdade" - Disse o publicitário.
Vamos tentar considerar a frase uma mentira. Se ela é uma mentira, então Duda deve contar verdades. No entanto aceitar que ele fala a verdade, implica aceitar que a frase não é um mentira, e sim uma verdade, contradizendo nosso ponto de partida.
Vamos então tentar considerá-la uma verdade: Se ela é verdadeira, então seu conteúdo tem que ser verdadeiro, e ele deve mentir, mas acabamos de assumir que a frase era verdadeira, conflitando com o ponto de partida inicial.
Conclusão lógica: Temos um paradoxo, ou seja até quando fala a verdade, Duda mente.
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