26 fevereiro 2008

O nome de Deus.

As religiões monoteístas baseadas no livro (Tora, bílblia e Alcorão) proíbem representações de Deus. Parecem temer que a representação seja tomada como o próprio, erro de incaulto que confunde o mapa com o terreno. Oras, se é para ser extremo, a própria palavra "Deus" deveria ser proibida, já que ela nada mais é que uma representação do divino.

Realmente para alguns é assim, ou era, visto que os Judeus não diziam "Yahweh" (iod-he-vav-he), ou "aquele que é", e no momento da leitura da torá substituiam por adonai (meu senhor). Naquele tempo, dizer o nome de Deus era tabu. Assim, aqueles que realmente são "seguidores extremos" talvez devessem considerar que o processo de adoração deveria ser feito sem que houvesse nem mesmo uma palavra ou frase para designar deus.

Mas se aplicarmos a lógica ao extremo, também a frase "aquele que não pode ser nomeado" também é representação e o mesmo pode ser dito de "adonai", e ai, como fica? Ainda bem que sou mais do tipo que admira a criação do que o criador.

3 comentários:

Stella disse...

A representação física de um "deus" o aproxima por demais de sua criação o que não é interessante para nenhuma religião. Todos os deuses ao longo dos séculos, vem sendo criados ou com base em fenômenos naturais inexplicáveis ou à imagem e semelhança do próprio homem e principalmente do momento histórico.

A exemplo, temos o deus criado pelos judeus, de dureza e rigidez implacáveis, características da cultura criadora. A figura de um deus vingativo e implacável era necessária para um povo carente de regras de convívio suficientemente fortes para que se formasse uma sociedade coesa.

A não representação é sem dúvida uma forma de manter "deus" em seu devido lugar, bem longe da sua criação. Se fosse dado ao homem o direito de representá-lo teríamos as mais variadas figuras, o que não seria interessante para um religião monoteísta. Ao permanecer sem imagem definida é mais fácil a sua disseminação.

Agradeço pelo comentário em meu blog.

Acredito que para que tais medidas sejam tomadas com maior frequencia, o cidadão comum deveria exercer mais a sua cidadania e representar ao MP os abusos dos quais tiver conhecimento.

Todos os ministérios Públicos do país possuem canais diretos com a população e podem receber representações feitas por qualquer um que se sinta lesado por alguma conduta que possa causar dano a coletividade.

Se no seu Estado os bancos com os quais lida ainda imprime comprovantes em papel termo sensível, faça uma representação ao Ministério Publico. É rápido, não custa nada e você pode ter uma surpresa agradável.

Em alguns Estados é possível inclusive enviar representação por fax ou fazer verbalmente pelo telefone!

O MP, raras exceções, vem desempenhando um papel indefectível no cenário Jurídico brasileiro.

Se tiver interesse em um modelo, é só entrar em contato.

Agradeço novamente a visita, e seja sempre bem-vindo.

Anônimo disse...

Carlão, eu não sei quem é o Têmis, mas ele já ganhou minha simpatia.

Anônimo disse...

Carlos na minha opinião Deus é Deus, a Bíblia fala dele de um modo, o Alcorão de outro e as outras religiões de outro.
Cabe a cada um achar a resposta certa
para cada situação de sua vida, agora o problema é que existe tantas teorias esquisitas sobre Deus, só que o que ninguém imagina é que: Este mesmo Deus soberano e poderoso é simples como uma pomba, e cheio de amor pra dar a quem quiser receber...basta buscá-lo e procurar conhecê-lo e ele se revelará a quem o busca.
Abraços....